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Estudantes surdos e deficientes auditivos poderão optar por escola bilíngue de Libras e Português

No dia 30 de setembro último, o Governo lançou a Política Nacional de Educação Especial (PNEE), que garante o atendimento aos estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e aqueles com altas habilidades ou superdotação. A cerimônia contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, que na ocasião assinou o decreto.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante a apresentação, fez o discurso em Libras, a Língua Brasileira de Sinais. Ela destacou a importância da inclusão por meio do ensino bilíngue de Libras/Português no Brasil. De acordo com o Censo Escolar da educação básica, em 2019 havia 64.546 estudantes surdos e deficientes auditivos matriculados na educação básica e 69 escolas especializadas no atendimento de estudantes surdos.

Com a PNEE, as famílias e o público da educação especial terão o direito de escolher em que instituição de ensino estudar: escolas comuns inclusivas, escolas especiais ou escolas bilíngues. O texto é resultado de visitas técnicas em todas as regiões brasileiras e elaborado com base de estudos e escuta de segmentos sociais interessados na educação especial.

A expectativa é que a política de ensino dê mais visibilidade à questão da acessibilidade e integre as pessoas surdas na sociedade. A saber, no mundo todo, existem 500 milhões de surdos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que até 2050 esse número chegue pelo menos a 1 bilhão. Ademais, no Brasil, 10,7 milhões de pessoas têm deficiência auditiva. Desse total, 2,3 milhões têm deficiência severa e entre esses, 15% já nasceram surdos.

EVG Libras

Apesar dos avanços da acessibilidade no Brasil, os surdos ainda enfrentam muitas barreiras para realizar suas atividades rotineiras. Por isso, iniciativas como a PNEE são muito importantes. Não apenas para quebrar barreiras, bem como para incentivar o ensino e o aprendizado da língua de sinais — que, por sua vez, possui uma estrutura gramatical própria.

A Universal frente a essa realidade também se preocupa com a inclusão social das pessoas com essa deficiência. Há quatro anos, por meio do grupo EVG Libras, ensina gratuitamente a Língua Brasileira de Sinais (em cursos semestrais). Além disso, transmite a Palavra de Deus para os deficientes auditivos por todo o Brasil, ensinando os preceitos bíblicos e a fé prática.

Os voluntários do grupo atuam durante as reuniões fazendo a tradução simultânea para Libras. No Templo de Salomão, localizado na capital de São Paulo, por exemplo, caso a pessoa tenha interesse de receber o auxílio do grupo, é necessário se dirigir ao lado esquerdo, no interior da edificação, onde haverá uma pessoa uniformizada com a identificação do grupo EVG Libras.

O grupo também faz ações em apoio aos deficientes auditivos e familiares. Durante a pandemia do novo coronavírus, os voluntários intensificaram o trabalho de amparo social, emocional e espiritual em visitas às casas das famílias. Todos seguindo os protocolos e utilizando máscaras inclusivas – com visor transparente na altura dos lábios – para otimizar a comunicação.

Conheça mais sobre o grupo

A ação do grupo EVG Libras já está presente em praticamente todo o Brasil. Além de prestar assistência a comunidade surda e seus familiares, oferece cursos gratuitos de Libras. A saber, os voluntários também realizam a tradução e interpretação simultânea dos cultos ao vivo pela televisão. Ademais, também auxiliam nas ações sociais da Universal.

Fonte: https://www.diariodosurdo.com.br/acessibilidade/estudantes-surdos-e-deficientes-auditivos-poderao-optar-por-escola-bilingue-de-libras-e-portugues/

 


 

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