Surdez no Brasil: acessibilidade ainda é um desafio diário
5% da população brasileira é surda, mas ainda há barreiras para acessibilidade que empresas buscam romper
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) divulgados em 2020, mais de 10 milhões de pessoas tem algum problema relacionado a surdez, ou seja, 5% da população é surda. Entre essas pessoas, 2,7 milhões não ouvem nada. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é de que 900 milhões de pessoas no mundo todo podem desenvolver surdez até 2050.
Dados tão expressivos assim evidenciam que a inclusão das pessoas com deficiência auditiva é não só necessária, como urgente. O que o cenário atual no país mostra, no entanto, não é nada favorável. Muitas pessoas surdas ainda não encontram acessibilidade na educação, no mercado de trabalho e em outras tantas áreas fundamentais da vida cotidiana. Apesar disso, algumas empresas buscam fazer a diferença e propõe soluções práticas e viáveis visando a inclusão de pessoas surdas na sociedade.
Dificuldades
Atividades realizadas por grande parte da população, como fazer compras no shopping, frequentar restaurantes e assistir a palestras ou a cursos, por exemplo, podem ser, para as pessoas com deficiência auditiva, um desafio enorme. Além disso, a falta de acolhimento e inclusão limitam essas pessoas a atividades básicas como a educação. Estudos feito em conjunto pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda, apontam que somente 7% têm ensino superior completo; 15% frequentaram até o ensino médio, 46% até o fundamental e 32% não possuem grau de instrução).
No mercado de trabalho as pessoas surdas também não encontram acessibilidade. Os estudos mostram que, entre os tipos de ocupação desempenhada pelas pessoas com deficiência auditivo com 18 anos de idade ou mais, destacam-se empregado no setor privado (43%) e trabalhador por conta própria (37%). Ou seja, muitos deficientes auditivos simplesmente desistiram de procurar oportunidades de trabalho em locais não acessíveis e passaram a ser autônomos para sobreviver.
Formas de inclusão
Possibilitar que pessoas surdas se comuniquem e sejam entendidas é um dos primeiros passos para desenvolver a inclusão e promover a acessibilidade em qualquer ambiente. É através da Libras (Língua Brasileira de Sinais) que as pessoas com deficiência auditiva podem se expressar, por isso é fundamental que empresas, escolas e outros locais de acesso ao público contem com profissionais que saibam utilizá-la.
Instituições e empresas socialmente responsáveis se preocupam em treinar o seu pessoal para que ele consiga se comunicar em Libras com qualquer pessoa surda. Outras maneiras de proporcionar a acessibilidade é através das legendas em produtos audiovisuais que sejam disponibilizados para essa parcela da população. Sites e redes sociais contam com cada vez mais recursos disponíveis para que empresas produzam conteúdo, de fato, para todos.
Fonte: https://portal.eusaude.com.br/surdez-no-brasil-acessibilidade-ainda-e-um-desafio-diario/
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