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O mercado de trabalho para pessoas surdas ou com deficiências auditivas

O mercado de trabalho por si só, já é concorrido para qualquer pessoa, principalmente em tempos de crise, pandemia e recessões. Segundo IBGE, 13,1% da população brasileira está desempregada.

Agora imaginem para qualquer pessoa com deficiência?
A realidade é ainda mais preocupante, pois poucas empresas contratam deficientes espontaneamente. Portanto, a lei 8.213/91 determina que empresas com mais de 100 funcionários devem preencher de 2 a 5% de seus postos de trabalho com pessoas deficientes ou reabilitadas nas seguintes proporções:

  • Até 200 empregados: 2% de pessoas deficientes ou reabilitadas
  • De 201 a 500 empregados: 3%
  • De 501 a 1.000 empregados: 4%
  • De 1.001 em diante: 5%

Ainda há muito a ser feito, mas essa lei começa a ajudar, mas ainda está enraizado em muitas empresas que pessoas com deficiência não tem capacidade de fazer as atividades necessárias ou sua empresa perderá rendimento, enfim, aos poucos as leis e as pessoas envolvidas são tentando conscientizar a todos da importância da inclusão social

Surdos no Mercado de Trabalho

Para os surdos, podemos dizer que de certa forma a realidade está entre as melhores dentre os deficientes, pois de acordo com o Ministério do Trabalho, quase 80 mil pessoas surdas têm carteira assinada no Brasil, sendo a segunda deficiência com maior índice no país.

Porém, longe de ser bom ou perfeito, ainda há muito preconceito com pessoas surdas, principalmente, pois é preciso que a empresa faça as adaptações necessárias e implante as tecnologias que proporcionam aptidão para pessoas surdas ou com deficiências auditivas a exercerem as suas atividades normalmente.

Caso não sejam feitas essas mudanças, é caracterizada discriminação contra as pessoas com deficiência e a empresa pode ser multada em até 10 vezes o valor do maior salário pago pela empresa. Em caso de reincidência, a multa é aplicada novamente, com acréscimo de 50% no valor, portanto, muitas empresas acabam não fazendo por não terem nenhum incentivo do governo para que essas melhorias sejam realizadas e não seja extremamente custoso para o empresário, principalmente, micro e pequeno.

Além disso, é preciso que as empresas deixem de ver o funcionário como gasto e obrigação, e passem a integrá-lo completamente, oferecendo treinamento para que ele possa trabalhar como qualquer outro membro da equipe. Além disso, é importante realizar a conscientização dos colegas de trabalho, oferecendo, por exemplo, curso de Libras para os pares mais próximos daquele determinado funcionário.

Os surdos conseguem realizar a maioria das atividades profissionais e para nos atentarmos mais ainda, a surdez afeta cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, pois não são apenas idosos, mas pessoas de todas as idades produtivas de nossa sociedade!

 


 

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