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Perda auditiva neurossensorial: Conheça quais as causas e sintomas!

A perda auditiva neurossensorial é também conhecida como surdez sensorioneural. Essa alteração ocorre no ouvido interno, quando os condutores nervosos ou as células ciliadas, que se localizam na cóclea sofrem alguma deterioração, impedindo que os sinais sejam enviados ao cérebro.

Esse é um dos tipos de deficiência mais comuns, principalmente em idosos. Essa alteração, quando no início, impede a pessoa de ouvir os sons mais fracos, e sons mais fortes deixam de ser escutados de forma clara ou são abafados.

Neste artigo, vamos comentar sobre os principais aspectos da perda auditiva neurossensorial e os 4 principais sintomas que ajudam identificar esse tipo de perda auditiva. Continue a leitura para saber mais!

As características da perda auditiva neurossensorial

A perda auditiva neurossensorial afeta o ouvido interno e se caracteriza por lesões das células ciliadas ou do nervo auditivo, reduzindo assim, a eficiência na transmissão dos sons. Isso leva a uma menor percepção da qualidade e da intensidade do som, resultando em uma deficiência para ouvir e entender a fala.

Ela pode afetar apenas um ouvido, sendo, nesse caso, identificada como perda auditiva neurossensorial unilateral, ou atingir ambos os lados, sendo chamada de perda auditiva neurossensorial bilateral.

O grau da perda auditiva pode variar para cada indivíduo e, normalmente, está relacionado à hereditariedade, exposição a barulhos intensos, doenças, entre outras causas.

As causas

Uma das causas mais comuns é o envelhecimento natural. À medida que as pessoas envelhecem, ocorre também o envelhecimento da cóclea, provocando uma redução na capacidade de transmitir o som até o cérebro.

Além dessa, a surdez neurossensorial pode ser provocada pelas seguintes condições:

exposição a ruídos — principalmente indivíduos que não usaram ou não usam protetores auriculares;
condições hereditárias — pode afetar crianças desde o nascimento ou desenvolver-se posteriormente, ao longo da vida;
algumas doenças, como meningite, doença de Ménière, neurinoma do acústico, esclerose múltipla e malformação do ouvido interno;
drogas e medicamentos;
traumatismo craniano;
perda auditiva congênita ou relacionada ao nascimento – complicações no nascimento, prematuridade, rubéola, entre outros fatores que podem causar a perda auditiva neurossensorial.

Os sintomas

Os sintomas da perda auditiva neurossensorial surgem gradualmente, ao longo da vida. Um dos primeiros sinais é a dificuldade para escutar e entender em ambiente ruidoso— a pessoa começa a não entender a fala do outro, pedindo para repeti-la diversas vezes. Por esse motivo, é importante ficar atento aos principais sintomas:

O zumbido se caracteriza por ser um sintoma no qual o paciente tem a sensação de percepção de um som (que pode ter diferentes frequências e tipos) sem haver uma fonte física ou causa externa identificável (Goodhill, 1950) causando um enorme desconforto e atrapalhando o cotidiano.

  1. Ele pode ser originado por vários fatores, dentre eles, a perda auditiva. Esse incômodo pode ser passageiro ou acompanhar o indivíduo por tempo indeterminado. Os tipos de zumbidos são variados, sendo os mais comuns descritos como:
    apito;
    barulho de cigarra;
    bater de asas de borboleta;
    cachoeira;
    chiado;
    som de canal de TV quando termina a programação.
  2. Dificuldade para identificar a direção do som
    A dificuldade para identificar de onde vem o som é um dos sintomas que ocorrem, principalmente quando a perda auditiva é unilateral.

Este tipo de perda auditiva também pode prejudicar no entendimento da fala, principalmente em lugares ruidosos, uma vez que para esse tipo de situação a audição binaural torna-se essencial para diferenciação de sons de fundo (ruídos e fala).

O simples ato de atravessar uma rua pode tornar-se perigoso para um indivíduo com perda auditiva unilateral, pois essa condição dificulta a localização dos sons de veículos em movimento.

  1. Necessidade de aumentar os volumes
    A surdez neurossensorial reduz a capacidade de ouvir, no início, sons fracos e médios. Portanto é comum que, pessoas com perda auditiva aumentem os sons dos aparelhos de rádio e TV para que possam escutar melhor, além de, também pedirem para que as pessoas a sua volta falem de maneira mais elevada, para que possam ser compreendidas.
  2. Dificuldade para entender uma conversa em lugares com ruídos
    Em geral, os problemas no ouvido interno causam dificuldade para separar a fala de outros ruídos no ambiente, pois os sons são percebidos como abafados ou distorcidos.

Por esse motivo, as pessoas não conseguem entender conversas em locais ruidosos, como shows, festas, restaurantes e ruas movimentadas.

O diagnóstico da perda auditiva

O diagnóstico é feito por um médico otorrinolaringologista por meio de um exame clínico que inclui perguntas para entender como a perda da audição está se manifestando.

Além disso, também é feita uma avaliação e um teste de capacidade auditiva, como a audiometria e a timpanometria (realizado por um fonoaudiólogo).

O tratamento da perda auditiva neurossensorial

A perda auditiva neurossensorial é irreversível para a maioria dos casos. Isso ocorre porque não há como recuperar as estruturas do ouvido interno, após serem lesadas.

Entretanto, os aparelhos auditivos são eficientes para a maioria dos casos, pois conseguem amplificar as ondas sonoras, suprindo as necessidades auditivas.

Embora a perda auditiva seja uma condição comum no processo de envelhecimento, é fundamental que o idoso receba o apoio da família como parte importante e complementar do tratamento.

O papel da família

Quando adequadamente ajustados, os aparelhos auditivos possibilitam uma melhor percepção dos sons, bem próxima à natural.

Dessa forma, é importante que os familiares fiquem atentos aos primeiros sinais de perda auditiva para levar o idoso a uma avaliação com um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo o mais rápido possível.

Além do uso da amplificação, o papel da família é fundamental para a adaptação e a continuidade do tratamento, bem como para proporcionar um apoio psicológico.

Nesse sentido, é preciso observar alguns cuidados essenciais e atitudes para que a pessoa se sinta amada e compreendida, como:

acompanhar em consultas;
ter paciência;
ser cuidadoso ao falar com a pessoa — fale de maneira clara e de frente para pessoa, pois mesmo reabilitada com o uso dos aparelhos auditivos, muitos indivíduos ainda sentem dificuldades de entendimento de fala e precisam de um tempo maior para se adaptar;
compreender que ela precisa de espaço;
ensinar as crianças a serem mais atenciosas e compreensivas com ela.

Todos esses cuidados são cruciais para ajudar o idoso e até mesmo o indivíduo jovem a superar as consequências que a perda auditiva pode trazer, como depressão, baixa autoestima, isolamento social, entre outros sintomas.

Conforme vimos, a perda auditiva neurossensorial tem como principal causa o envelhecimento natural. Por esse motivo, é importante conhecer e ficar atento aos sintomas de deficiência auditiva para buscar ajuda especializada o mais breve possível, a fim de garantir um bom tratamento e melhoria da qualidade de vida.

 

Fonte: https://comunicareaparelhosauditivos.com/perda-auditiva-neurossensorial/

 

 


 

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